Segundo a NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, "são consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5%".
Quando pensamos em acessibilidade, a rampa é um dos elementos que logo nos vem à cabeça, talvez por ela transpor barreiras físicas ou talvez por ela ser logo associada à pessoa em cadeira de rodas, não sei ao certo, mas você sabia que nem toda rampa é acessível?
Pois é, não é preciso muito esforço para encontrarmos rampas construídas inutilmente fora dos padrões, basta dar um passeio pela vizinhança, com os olhos atentos, que você certamente irá encontrar alguns exemplos (confira as nossas redes sociais).
E o mais comum desses erros é, sem dúvida, a rampa com declividade acima do permitido, isso porque esses equipamentos precisam de grande área horizontal para garantir uma inclinação suave e muitos acabam fazendo de qualquer jeito, entendendo ser o suficiente. Mas o que muitos ainda não entenderam é que as rampas acessíveis devem oferecer conforto, autonomia e segurança aos seus usuários, sejam eles pessoas em cadeira de rodas ou pessoas com mobilidade reduzida. As rampas devem ser projetadas e construídas para que as pessoas, em sua diversidade de limitações, não precisem de qualquer auxílio para utilizá-las, portanto, esqueça essa ideia sem cabimento de que haverá sempre alguém disponível para ajudá-las e que por isso as rampas podem estar fora dos padrões, essa possibilidade não existe!
Também é comum encontrar rampas com largura insuficiente para a cadeira de rodas, sem corrimãos ou com peças inadequadas desempenhando essa função e a norma diz: “toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado”, além de outras várias regras que devem ser cumpridas.
Elevadores ou plataformas de acesso podem ser uma solução (ou a única possível) em adequações de edifícios, quando a situação existente não permitir a implantação de uma rampa, muitas vezes inviável por causa do espaço, do desnível ou mesmo em áreas internas, entre um andar e outro. São equipamentos nem sempre mais caros que a construção de uma rampa, mas que precisam de manutenção periódica e outra desvantagem dessa alternativa é a possibilidade do local ficar sem acessibilidade caso venham a quebrar.
Claro que ainda existem muitos outros detalhes específicos que devem ser avaliados antes de partir para a construção de uma rampa, por isso, consulte sempre um profissional especializado para avaliar e indicar qual a solução mais adequada a cada situação.
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