O conceito “lifelong learning”

Ilustração de um mesmo homem, como em uma fila indiana voltada para o lado direito, em seis fases da sua vida, começando como criança e terminando como pessoa idosa, onde em todas as figuras ele está estudando de alguma forma, sempre em movimento e segurando um livro, ou um celular ou um nootebook.

Você não se afoga por cair na água, você se afoga por ficar lá.

Edwin Louis Cole

A cada cliente atendido, a cada laudo de acessibilidade entregue e todas as oportunidades de poder acompanhar de perto cada realidade vivenciada durante o desenvolvimento dos serviços, eu reconheço a importância de nunca parar de aprender, tanto para quem começou há pouco tempo como também, e principalmente, para os profissionais mais experientes.

E, ao meu entender, isso se dá de duas formas bem distintas, tanto pelo aperfeiçoamento técnico, através de cursos e eventos relacionados a um determinado tema, como também pelo relacionamento junto aos clientes e sua equipe, durante o desenvolvimento de um trabalho (e como aprendemos, viu?).

A verdade é que esse conhecimento só é adquirido com o tempo, não tem jeito, pena que muitas vezes esse mesmo tempo acaba sendo implacável no concorrido mercado de trabalho, cada vez mais imediatista e competitivo.

Conceito lifelong learning

O lifelong learning ou “aprendizado ao longo da vida”, em tradução livre, é um conceito que reforça a ideia de nunca parar de estudar, uma prática cada vez mais disseminada e importante na sociedade dinâmica em que vivemos.

Ele se baseia na ideia de que a aprendizagem deve ser um processo sem fim e que os profissionais, independentemente da área de atuação, precisam estar sempre dispostos a aprender algo novo, de modo a acompanhar o dinamismo do mundo contemporâneo e os desafios do mercado de trabalho.

O recado é bem simples e direto: não fique pra trás, não se acomode e mantenha-se aberto para o novo!

Reinventar-se

No fim, o que eu queria mesmo compartilhar com vocês era sobre essas mudanças que, de tempos em tempos, precisamos incorporar às nossas vidas, muitas vezes ali, bem quietinhas e acomodadas em lugares confortáveis.

Eu comecei acompanhando obras corporativas, depois mudei para os projetos arquitetônicos sustentáveis, daí incorporei a acessibilidade também na vida profissional e mergulhei de cabeça nas avaliações de imóveis, tudo isso ao longo de mais de duas décadas. Sim, o tempo não espera por nós.

Mas nada foi aleatório, cada uma dessas etapas teve um propósito muito bem definido e planejado, que, no meu caso, caminhou sempre lado a lado à vida pessoal, buscando um difícil equilíbrio entre todos os pedacinhos da vida, e muito mais desafiador para as mulheres.

Sabe aquele provérbio: “cabeça vazia, oficina do diabo”? Então, é sobre isso, sobre essa disponibilidade de nos reinventar para nos encontrar em um novo ambiente. Claro que é desafiador, não tenho a menor dúvida, mas a vida não é justamente construída a partir desses desafios?