Você já parou para pensar em como algumas tarefas simples do dia a dia podem ser impossíveis de serem executadas por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida? E uma delas é a de utilizar os armários ou guarda-roupas com autonomia, ou seja, sem ajuda de terceiros.
Pessoas em cadeira de rodas ou de baixa estatura são frequentemente impedidas de usufruírem de mobiliários e equipamentos que não foram projetados a partir dos princípios do desenho universal, mas em seu ambiente residencial, acaba sendo mais viável (e necessário) fazer algumas adequações de alturas, como em vasos sanitários, mobiliário, bancadas de cozinha, eletrodomésticos, entre outras.
Como adequar
Quando falamos em ambientes residenciais, existe uma liberdade muito maior de adequações individualizadas serem feitas, de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa e quando se trata de armários ou guarda-roupas, todos os itens devem poder ser alcançados com facilidade e sem muito esforço físico.
No caso de móveis planejados, a ideia principal é projetar fora dos padrões convencionais, privilegiando a área de alcance entre 0,40 m e 1,20 m de altura e deixando de lado os maleiros, nichos e prateleiras mais altos.
Já uma boa adequação para guarda-roupas existentes é a utilização dos cabideiros móveis ou extensíveis, que permitem que o varão com os cabides seja levado, através de uma barra ou alça, até a altura desejada. E a boa notícia é que esses itens podem ser facilmente encontrados em lojas especializadas em ferragens do mercado.
Lembrando que esse tipo de adequação pode favorecer não apenas as pessoas com deficiência mas também as com mobilidade reduzida, temporária ou não, como as pessoas idosas, que passaram por procedimentos cirúrgicos e até crianças, portanto, vale a pena ficarmos mais atentos a esses itens tão importantes no dia a dia, mas que costumam passar despercebidos pela maioria das pessoas.
