Com as práticas do ESG cada vez mais presente nas empresas, a acessibilidade também passou a ser um tema indispensável no mundo corporativo, cada vez mais aberto à diversidade e à inclusão das pessoas com deficiência em seus espaços físicos.
E com essa importante mudança recente de comportamento, veio também a necessidade de adequação dos ambientes de trabalho aos padrões de acessibilidade, apesar da Lei nº 13.146/2015, mais conhecida como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, já dispor, em seu Art. 34 a seguinte determinação:
"A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas".
Igualdade de oportunidades
Os ambientes de trabalho precisam ser acessíveis, inclusivos e oferecer as mesmas oportunidades e condições de trabalho a todas as pessoas, ou seja, as instalações físicas da empresa precisam estar prontas para receber as pessoas com deficiência em toda a sua diversidade.
E isso não diz respeito apenas às pessoas em cadeira de rodas, primeira imagem que vem à cabeça quando se pensa em em PcD, mas sim a todos os tipos de deficiência, seja ela auditiva, visual, intelectual ou física, além também das pessoas com mobilidade reduzida, permanente ou temporária.
Os passos do Laudo de Acessibilidade
A empresa nos contrata porque precisa saber quais as condições atuais dos seus espaços físicos em se tratando de acessibilidade e o que precisa ser feito para deixá-los 100% acessíveis. E então, partimos para colocar em prática os três passos fundamentais para a elaboração do laudo de acessibilidade:
1) Vistoria técnica e análise do projeto arquitetônico: visita presencial à edificação para levantamento de dados, através de medições, esclarecimentos de dúvidas com o responsável ou gestor do imóvel, levantamento fotográfico, entre outros recursos, após análise prévia do projeto arquitetônico. Caso o imóvel em questão ainda esteja em fase de projeto, essa análise será feita no formato de consultoria junto ao responsável técnico ou equipe de arquitetura;
2) Determinação da rota acessível: traçado deste percurso, que será a espinha dorsal da intervenção, identificando cada item que precisa se adequar aos padrões de acessibilidade nas áreas de uso comum da edificação;
3) Entrega/consultoria: apresentação ao responsável ou gestor do imóvel, de todos os tópicos abordados no laudo de acessibilidade e quais adequações precisam ser feitas para que a edificação esteja em conformidade com as normas técnicas e legislação vigentes.
Por onde começar
Geralmente as empresas entram em contato conosco quando precisam contratar um funcionário ou colaborador com deficiência ou ainda quando recebem um cliente ou visitante nessas condições e não sabem como agir.
Mas saiba que você, empresário ou gestor, não precisa esperar que uma situação como essa aconteça, o ideal é já deixar os espaços físicos da sua empresa totalmente acessíveis, independentemente do porte ou segmento de atuação, tendo áreas de uso comum, a acessibilidade é indispensável!
Para mais informações sobre a emissão de Laudos de Acessibilidade e outros serviços, entre em contato conosco.
